Peças vinculadas à navegação. De cima para baixo: 1) bússola; 2) catraca de bronze ( veleiro Toropy); 3) cunho de latão; 4) sextante de latão; 5) moitão pequeno; 6) moitão médio; 7) moitão grande; 8) vigia
Sextante é um instrumento elaborado para medir a abertura angular da vertical de um astro e o horizonte para fins de posicionamento global navegação estimada, mas nada impede de ser usado para calcular as distancias comparando o tamanho aparente de objetos. O seu limbo tem uma extensão angular de 60º (origem da designação sextante) e está graduado de 0º a 120º. Nele corre uma alidade destinada a apontar o instrumento ao objecto visado e a realizar a leitura do ângulo medido. Um sistema de dupla reflexão, formado por um espelho móvel e um espelho fixo, permite efectuar a coincidência entre as imagens do horizonte visual e do objecto observado (ou dos dois objectos observados, no caso de se pretender medir o ângulo entre eles). O sextante marítimo, o mais comum, permite realizar medições angulares com uma exactidão de cerca de 0,5 minutos de arco. Devido à sua grande importância histórica na determinação da posição dos navios no mar, o sextante é o símbolo adoptado pela navegação marítima e pelos navegadores há mais de duzentos anos.
Bússola pertencente ao veleiro Vega. A bússola é um instrumento de navegação e orientação baseado em propriedades magnéticas dos materiais ferromagnéticos e do campo magnético terrestre. A palavra bússola vem da italiano do sul bussola, que significa “pequena caixa” de madeira de buxo.A bússola é sem dúvida o instrumento mais conhecido da Era dos Descobrimentos, pois foi provavelmente o mais importante. Indicando sempre o sentido sul magnético, o que significa indicar aproximadamente norte geográfico, tal instrumento constituiu e constitui instrumento indispensável a todo e qualquer navegador. A equivalência ocorre devido ao fato dos polos norte magnético e norte geográfico situarem-se em hemisférios distintos do globo
Catraca de bronze pertencente ao veleiro Toropy.
A winch is a mechanical device that is used to pull in (wind up) or let out (wind out) or otherwise adjust the "tension" of a rope or wire rope (also called "cable" or "wire cable").
The earliest literary reference to a winch can be found in the account of Herodotus of Halicarnassus on the Persian Wars (Histories 7.36), where he describes how wooden winches were used to tighten the cables for a pontoon bridge across the Hellespont in 480 B.C. Winches may have been employed even earlier in Assyria. By the 4th century BC, winch and pulley hoists were regarded by Aristotle as common for architectural use (Mech. 18; 853b10-13).
Polia , roldana ou moitão é uma peça mecânica muito comum a diversas máquinas, utilizada para transferir força e movimento. Uma polia é constituída por uma roda de material rígido, normalmente metal, mas outrora comum em madeira, lisa ou sulcada em sua periferia. Acionada por uma correia, corda ou corrente metálica a polia gira em um eixo, transferindo movimento e energia a outro objeto. Quando associada a outra polia de diâmetro igual ou não, a polia realiza trabalho equivalente ao de uma engrenagem..Na navegação a vela é um equipamento de fundamental importância profundamente identificado com as práticas náuticas.
Moitão Recuperado de Naufrágio
Coll. DRASSM, dépôt archéologique Prepasub, Petit Bourg.
Identification : Poulie.
Matériaux : Bois.
Epaves de l’Anse à la Barque 2001.
Guide d’inventaire :
Attribution fonctionnelle : Gréement (Ouvrages).
N° d’inventaire : AB 01-41.
Dimensions : H 225x280 ep170mm.
Commentaire : Objet en cours de traitement.
Ref.Biblio : Rapport B.V et al. 2001.
Photo :B.Vicens.
Moitão Médio
Moitão grande
Cunho em náutica é uma peça tradicionalmente em madeira, mas hoje em metal, que serve para bloquear um cabo.Geralmente com a forma de um T achatado e de braços muito abertos é principalmente usado para como:
cunho de amarração - de forma volumosa é usado nos cais quando a embarcação está atracada;
cunho de morder - para bloquear uma adriça ou escota. Este tipo também é conhecido por piano.
cunho de escota - geralmente de forma assimétrica (um braço é maior que o outro), serve para prender uma escota com um vulgar nó simples.
Âncora
Instrumento náutico pesado, geralmente de metal que permite fazer presa em fundos rochosos, lodosos ou arenosos, fixando temporariamente os navios na posição desejada. É o termo Iancora que está na base de ancoradouro [1].
Garrar é o termo empregue para designar que a âncora não agarra e se arrasta ao fundo por causa da corrente ou do vento forte [1].
Uma âncora moderna é geralmente formada por uma haste terminada pela cruz, à qual se ligam os braços com patas pontiagudas e espalmadas terminadas em orelhas para penetração no fundo ou fixação sob uma rocha. O arnete ou arganéu, na outra extremidade da haste, permite a fixação da amarra que liga a âncora ao navio. Na cruz da âncora pode fixar-se o arinque, que liga a uma bóia.
Barômetro
O barómetro aneróide não usa mercúrio como no barómetro de coluna de mercúrio e é menos preciso, porém mais portátil que o barómetro de mercúrio. Consiste numa pequena cápsula hermética com um diafragma metálico flexível o qual encerra uma pequena quantidade de ar no seu interior, com uma mola no interior para evitar o seu esmagamento. A câmara comprime-se quando a pressão aumenta e expande-se quando a pressão diminui. Estes movimentos são transmitidos a um ponteiro sobre um mostrador que está calibrado em unidades de pressão. As cápsulas aneróides são frequentemente usados em barógrafos, instrumentos que gravam continuamente mudanças de pressão. Como a pressão do ar diminui com a altitude, um barómetro aneróide pode ser calibrado para fornecer altitudes. Tal instrumento é um altímetro.
O leme é um dispositivo de controlo da direcção de embarcações ou aeronaves. O principio de funcionamento consiste em desviar o fluxo do fluido em questão (água no caso de navios e ar no caso de aeronaves) de modo a que através de um par acção/reacção conseguir rodar o veículo ou nave para a posição pretendida.O leme, comandado pelo timão ou pela cana do leme, permite o governo de uma embarcação (nas embarcações com motorizações azipods ou motores fora de borda, o motor é o próprio leme). Via de regra, é feito de metal, madeira ou fibra de vidro.As partes que compõem o leme são (de cima para baixo):
cana (manopla de comando)
cachola (onde se fixa os sistema de governo, cana, etc)
madre
porta (parte imersa, que age sobre o fluxo da água)
"Leme de vento" é um sistema de direção que permite à embarcação manter-se num determinado curso desejado utilizando-se para isso, de forma automática, o próprio vento.
Usa-se a expressão "leme de fortuna" para designar qualquer objeto que faça as vezes do leme no caso da perda deste, de forma a impedir que a embarcação fique à deriva.A Roda do leme ou Timão é em náutica o nome dado ao aparelho que permite governar uma embarcação e que utiliza o leme para modificar o rumo do barco.[1] Utilizado a partir de veleiros com quilha a sua utilização é evidente (contrariamente à da cana do leme) pois rodando-a para a esquerda o barco vira a bombordo e se o rada para a direita, vira a estibordo.
Velas
"Adoro velas velhas. Me lembram a nossa pele, com marcas da vida, de aventuras passadas "
Peter Mirow
Detalhe da vela de proa (genoa) pertencente ao veleiro Snipe